Ler um livro, planejar a viagem de
férias com a família ou controlar a vontade de comer um doce. Por mais
diferentes que possam parecer, todas essas atividades dependem das funções
executivas para serem realizadas.
Se esse nome causa estranheza, saiba
que usamos as funções executivas em praticamente todas as ações realizadas no
cotidiano. Afinal, elas são as habilidades cognitivas que controlam e regulam
nosso modo de pensar, sentir e agir.
As crianças constroem suas habilidades
por meio de engajamentos no sentido social, interações e atividades agradáveis
que moldam as competências de auto-regulação em níveis cada vez mais exigentes.
Através de brincadeiras criativas, jogos e
trabalhos escolares, as crianças praticam como integrar a sua atenção, memória
e auto-controle trabalhando para formar planejamentos, resolução de problemas
flexíveis, e um engajamento sustentável.
Mesmo operando em conjunto, podemos
diferenciá-las em três competências: memória de trabalho, flexibilidade
cognitiva e controle inibitório.
Entretanto, é importante ressaltar
que crianças com baixo desenvolvimento das funções executivas apresentam
dificuldades para:
- Focar e manter a atenção
- Tomar decisões
- Organizar-se e planejar
- Controlar os impulsos
- Reter informações
Como as funções
executivas desempenham um papel essencial no desenvolvimento das crianças e em
seu sucesso até a idade adulta, é importante encontrar maneiras de favorecer
sua evolução durante a primeira infância.
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