Muito se fala da importância de a escola acolher
e trabalhar pelo desenvolvimento de crianças com TDAH (Transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade) ou com deficiências intelectuais e físicas.
Uma pesquisa levantada pelo DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais) revelou que cerca de 6% a 7% das crianças
brasileiras sofrem com déficit de atenção e hiperativismo. Embora seja um número
pequeno essa é uma realidade que preocupa alguns educadores que apontam certo
receio em não saber como lidar com a situação em sala de aula
Mas como identificar?
Geralmente, os alunos portadores de TDAH são
impulsivos, demonstram problemas em manter o foco no conteúdo, são impacientes,
apresentam dificuldade em seguir as instruções dadas pelo professor e são
constantemente inquietos em sala de aula. Problemas em manter o material
escolar organizado e a boa convivência com os colegas também podem ser sinais
de que o aluno possui TDAH.
É importante frisar que esses sintomas não são
necessariamente um diagnóstico, afinal, é muito comum que crianças antes dos 6
anos de idade apresentem alguns desses comportamentos
O
primeiro grande desafio que um educador precisa encarar ao identificar alunos
com TDAH é o desconforto e a hesitação dos pais em aceitar o pré-diagnóstico.
É preciso ter muita cautela, mas ao mesmo tempo ser
incisivo ao orientá-los para que não ignorem esses sintomas, pois mesmo
reticentes ao pré-diagnóstico é importante buscarem a ajuda de especialistas
como a de um psicopedagogo. Nesse momento o apoio e o afeto familiar são de
extrema importância para o sucesso no tratamento!
Confira algumas dicas de como agir para ajudar na inclusão de
alunos com déficit de atenção e hiperativos a sala de aula:
#1. Escolha o melhor local para ele se sentar:
É
importante que o aluno com TDAH não se sente próximo de outros colegas que
possam provocá-lo ou irritá-lo.
#2. Envolva-o em ações na sala de aula: Faça com que a criança
sinta-se útil e a envolva em seu trabalho. Você pode pedir para que ela apague
o quadro, por exemplo, ou o ajude a recolher as provas dos colegas.
#3. Confira se o aluno está conseguindo acompanhar as
tarefas: O fato de não conseguir realizar as tarefas
propostas pelo professor, pode produzir diferentes efeitos sob a criança. Ela
pode ficar nervosa, irritada e até mesmo se sentindo inferior.
#4. Valorize sempre o que foi feito: Uma dica é sempre valorizar
aquilo que ele conseguiu realizar ao invés de cobrar as atividades que acabou
ficando em falta.
Fonte
de pesquisa:
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