Uma boa alimentação,
saudável, equilibrada e repleta de nutrientes, é de suma importância para o
tratamento do autismo, em seus mais variados níveis.
"A alimentação
equilibrada e adequada para autistas pode proporcionar melhora da interação do
paciente com os familiares e amigos; melhora do foco, concentração e atenção;
melhora da comunicação e maior contato visual; controle de crises de raiva e
reações de pânico a lugares desconhecidos; incremento da linguagem oral e
função intelectual", destaca a especialista, ressaltando que a alimentação
dos autistas, no entanto, devem ser determinadas individualmente, já que é de
extrema relevância a individualidade bioquímica do paciente. Ela analisa os
nutrientes mais importantes para esse processo:
"Diversos nutrientes
são necessários para compor a alimentação saudável do paciente, dentre eles,
podemos destacar as vitaminas do complexo B, a N-Acetilcisteína (NAC), a
coenzima Q10, a vitamina D, o selênio, cálcio, zinco e magnésio, além do ômega
3"
A instabilidade da flora intestinal, também chamada de disbiose, dificulta o
processo de digestão, uma vez que as proteínas do glúten como o trigo, centeio
e cevada, por exemplo, quando chegam a corrente sanguínea, afetam os sistemas
de neurotransmissores que agem diretamente no comportamento do indivíduo. Sendo
assim, devem ser evitados o consumo de alimentos industrializados que aumentam
as toxidades no organismo, leite e seus derivados e aditivos como corantes que
são associados à alterações do comportamento e a hiperatividade.
Muitas vezes, oferecemos para
a criança um novo alimento e esse é imediatamente rejeitado. Geralmente os
pais retiram esse alimento da “lista” de alimentos a serem ofertados, porque
estão à procura de refeições em harmonia e principalmente em busca de algo que
a criança aceite para que possa “comer em paz”.
Mas, se os pais forem retirando da lista todos os alimentos que a criança rejeitar, isso irá limitar as opções a cada dia, resultando na oferta de um cardápio com muito poucos alimentos.
Mas, se os pais forem retirando da lista todos os alimentos que a criança rejeitar, isso irá limitar as opções a cada dia, resultando na oferta de um cardápio com muito poucos alimentos.
Envolva
a criança em atividade com as refeições
Considere envolver a criança, de acordo com a idade dela, em
atividades nos horário das refeições, em que ela possa participar ativamente
com com toda a rotina das refeições. Planejar menus, ajudando a
selecionar, comprar e preparar alimentos. Pôr a mesa, servir os alimentos e
ajudar a retirar a louça, são todas atividades das refeições que dão à criança
a oportunidade de estar perto de alimentos sem a pressão para comer.
Permita que a criança brinque
com os alimentos
Incorpore os alimentos às atividades lúdicas da criança. Os
alimentos podem ser usados em brincadeiras, sendo, por exemplo, a carga para
caminhões basculantes ou trens. Bolas podem ser feitas com uvas ou tomates
cerejas.
A comida pode ser usada para ensinar cores, formas e tamanhos,
assim como para ensinar conceitos de matemática. Cortar massas pode ser
usado com uma variedade de tipos de alimentos para fazer uma variedade de
diferentes formas de pão, queijo, e mesmo alguns vegetais. Uvas verdes e roxas
podem ser classificadas.
Leve
a criança para participar do preparo dos alimentos
As crianças podem ajudar na preparação de alimentos, incluindo a
escolha e o preparo em si . Você pode pedir a ajuda da criança para agitar uma
bebida, ou colocar cubos de gelo em um copo. A criança pode fornecer ajuda para
fazer a salada, colocando os tomates ou salpicando sal. Pode ainda decorar uma
pizza caseira. Aos poucos vá envolvendo-a na preparação de receitas simples, de
acordo com a idade.
Fontes de pesquisas (trechos
retirados):
Comentários
Postar um comentário