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FUNÇÕES EXECUTIVAS.

Não é de hoje que as questões acerca do desempenho escolar são pauta de discussões entre professores e profissionais da educação e saúde. Crianças e adolescentes que no curso de seu desenvolvimento escolar, apesar de não apresentarem nenhum impedimento cognitivo, transtorno de aprendizagem ou falhas sensoriais, não conseguem obter o resultado esperado por pais e professores. O que poderia estar acontecendo? Onde estaria o cerne do problema? Estaria na escola? Na metodologia utilizada? Muitas questões precisam ser analisadas quando se fala de baixo desempenho acadêmico. Sabe-se que para a criança obter êxito na escola é preciso que cresça aprendendo a se regular, a estabelecer estratégias para alcançar suas metas, saber estudar e se organizar. Aprender a ter autonomia constitui um fator primordial para crescer independente, organizado e ter metacognição, isso quer dizer que é preciso que o indivíduo tenha conhecimento sobre suas capacidades, percepção, avaliação, regulação comportamenta
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A habilidade de discriminação auditiva adequada.

Na publicação anterior, foram apresentados elementos exemplificando o que é consciência fonológica e como familiares e professores podem auxiliar no pleno desenvolvimento desta consciência que se mostra pré-requisito para a alfabetização. No entanto, existem outros subsídios que necessitam ser trabalhados para que a criança venha obter êxito no desempenho acadêmico, sendo que um deles é a discriminação auditiva.       A habilidade de discriminação auditiva adequada permite ao indivíduo classificar e distinguir sons uns dos outros quanto a diferenças de frequência, duração ou intensidade, bem como realizar uma comparação entre sons-alvo e outros sons concorrentes. Ela pode incluir sons não verbais ou apenas sons da fala, sendo que, quando se refere aos sons da fala, é denominada discriminação fonológica (Ferracini, Trevisan, Seabra & Dias, 2009 apud SEABRA, 2013, p.29) Desde o ventre materno o desenvolvimento da estrutura óssea da audição vem se formando, sendo que Papalia, Olds e F

Consciência Fonológica – O que é? Como desenvolvê-la?

Por Ana Lúcia Hennemann Um dos pré-requisitos essenciais para o processo da alfabetização é a consciência fonológica, no entanto, você saberia dizer exatamente qual o significado dela?  Essa consciência se desenvolve sozinha ou há alguma maneira de estimulá-la?   Desde os primeiros meses de vida os bebês vão ativando seus mecanismos atencionais voltados aos sons da fala produzidos por aqueles que estão a sua volta, no entanto, ele não tem a capacidade de fazer  reflexões sobre as palavras ouvidas, portanto tudo isso são processos não conscientes, ou seja, um bebê não apresenta capacidade para entender que bola rima com cola, que as letras iniciais destas palavras se diferem, habilidades estas que uma criança antes de entrar no ensino fundamental vai sendo construído, pois no momento em que a criança começa a tomar consciência dos diferentes “arranjos” estruturais que compõem uma palavra,  pode-se dizer que ela adquiriu a consciência fonológica (ADAMS, 2006).       A consciência fo

A IMPORTÂNCIA DE MATERIAL ADAPTADO PARA A INTERVENÇÃO NO TEA

  A ut ilização de materiais estruturados  é fu ndamental para a consolidação da aprendi zagem no TEA.  Para isso ,  a ad aptação de materiais, precisa ser de acordo a necessidade específica de cada um. Essa adaptação é necessária, para que este apoio pedagógico facilite   n o processo de aprendizagem.   Nós temos rotas de aprendizados diferentes uns dos outros, uma criança pode aprender pela rota fonológica ou o seu acesso a aprendizagem é pela rota lexical ou os dois. Para sabermos a rota específica de cada um, é necessária uma avaliação criteriosa entre os profissionais multidisciplinar, para estruturar os objetivos de acordo a necessidade do indivíduo, para então direcionar o material adequado aquela criança e a forma de estruturação de cada um.   Na escola,  a adaptação dos conteúdos didáticos das aulas , também,  precisa ser  realizada de acord o com o repertório  da criança com TEA. Por isso, vale destacar que nem toda criança com o Transtorno do Espectro do Autismo precisará de