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Mostrando postagens de agosto, 2018

O Que é a Hiperatividade Infantil?

Educar ou viver com uma criança Hiperativa é um desafio enorme para os pais e familiares. A Hiperatividade Infantil também não é uma condição psicológica, pedir a uma criança Hiperativa para se concentrar e organizar é a mesma coisa que pedir a uma pessoa com miopia para se esforçar mais e tentar ler sem óculos. Hiperatividade  é um estado excessivo de energia, que pode ser motora (física, muscular) ou mental (intenso fluxo de pensamentos). Em geral o hiperativo é desatento, não possui um bom desempenho na escola e tende a ter problemas com a leitura e outras tarefas acadêmicas. Frequentemente esse transtorno pode ser acompanhado de outros atrasos no desenvolvimento como dificuldade na fala e falta de habilidade (dispraxia). Em presença de comprometimento em múltiplos setores e presença de sofrimento e prejuízos, a hiperatividade será classificada como patológica. A hiperatividade pode se manifestar em qualquer idade e sexo embora a sua prevalência seja maior nos men

Por que as Funções Executivas são Fundamentais?

Ler um livro, planejar a viagem de férias com a família ou controlar a vontade de comer um doce. Por mais diferentes que possam parecer, todas essas atividades dependem das funções executivas para serem realizadas. Se esse nome causa estranheza, saiba que usamos as funções executivas em praticamente todas as ações realizadas no cotidiano. Afinal, elas são as habilidades cognitivas que controlam e regulam nosso modo de pensar, sentir e agir.  As crianças constroem suas habilidades por meio de engajamentos no sentido social, interações e atividades agradáveis que moldam as competências de auto-regulação em níveis cada vez mais exigentes. Através de brincadeiras criativas, jogos e trabalhos escolares, as crianças praticam como integrar a sua atenção, memória e auto-controle trabalhando para formar planejamentos, resolução de problemas flexíveis, e um engajamento sustentável. Mesmo operando em conjunto, podemos diferenciá-las em três competências:  memória de trabalho, flex

A música como instrumento de intervenção psicopedagógica

A música é uma linguagem da arte que toca as emoções com simplicidade e eficácia, sem que se tenha a necessidade de um estudo profundo, sabendo-se que todos conseguem sentir e perceber seus efeitos. Assim, é possível haver uma união entre esta linguagem da arte e a Psicopedagogia, focando uma melhora no desempenho cognitivo em crianças / alunos que necessitam de intervenção psicopedagógica. Numa intervenção psicopedagógica com a utilização da música, através do estudo de um instrumento musical, deve-se ter grande cuidado com o que se espera da criança/ aluno em termos musicais, pois, muitas vezes, há exigências descabidas por parte de pais ou de professores, quanto à perfeição na execução dos instrumentos, tirando o próprio prazer que a música deve proporcionar ao intérprete. O Profissional deve estimular a sensibilidade e percepção de crianças e adolescentes para que a música que está sendo executada, toque primeiro à sensibilidade deles, como um convite sonoro para que pe

Quebra-Cabeça

No processo de  formação educacional e cognitiva  de uma criança, percebe-se a importância dos  quebra-cabeças  no desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos. Alguns estudiosos afirmam, inclusive, que este brinquedo auxilia também em processos de amadurecimento e resolução de questões de cunho psicológico. Movimentos com os olhos e com as mãos executados ao brincar com quebra-cabeças, poderão facilitar e preparar melhor as crianças para o hábito da leitura.   Estudos realizados com crianças com idade entre zero e três anos concluíram que o quebra-cabeça auxilia a "firmar as bases que as crianças precisam na vida, como autoconfiança na resolução de problemas e os torna aptos a explorar, cometer erros e aprender." (Farrar). Abaixo, seguem algumas características reforçadas com o hábito de se montar quebra-cabeças: - Desenvolvimento das Habilidades Cog

Autismo: atividades interativas

As atividades interativas são exemplos com o objetivo de promover o desenvolvimento das habilidades sócio - emocionais, cognitivas, sensório-motoras e de comunicação de crianças com diagnósticos do Espectro do Autismo. Quanto mais motivadora e divertida for à interação, maior a chance da criança com autismo permanecer espontaneamente na atividade. “Se a criança gosta de música, por exemplo, nós podemos cantar, dançar e tocar algum instrumento musical”. Quando a criança já estiver altamente motivada por nossa ação, começamos a solicitar algo desafiador para ela.  Por exemplo, o adulto faz cócegas (ação motivadora) várias vezes na criança sem pedir nada para ela. Apenas quando a criança já está altamente motivada pelas cócegas e demonstra de alguma forma querer mais, este adulto solicita algo desafiador para ela (o papel da criança na brincadeira), como falar uma palavra isolada ou uma sentença, olhar nos olhos ou fazer algum gesto. O prazer e a diversão na interação so

Atividades para estimular a coordenação motora fina

Coordenação motora fina envolve o uso dos pequenos músculos do nosso corpo que  permitem, entre outras coisas, escrever, desenhar, coordenar os movimentos das mãos e dos olhos . Esta é uma habilidade que se desenvolve bastante na primeira infância (período que vai da gestação aos 6 anos), sendo a brincadeira um ótimo veículo para desenvolvê-la. Segundo especialistas em desenvolvimento infantil, é essencial que crianças do 0 a 6 anos tenham a coordenação motora desenvolvida, uma vez que é isso que irá ensiná-las a ter domínio do seu próprio corpo. Confira algumas dicas para todas as fases: 1.       Cotonete e pote :   colocar um cotonete dentro e fora de um pote é um exercício e tanto para a coordenação motora fina dos bebês . 2.        Colar o post-it : Nessa atividade,  já começa a aparecer o desafio de fazer o movimento de pinça com o indicador e o polegar para pegar o post-it e colocar em outro lugar. Movimento fundamental para a criança aprender a recortar e

Determinantes do TDAH e DISLEXIA. Como diferenciar?

O que é TDAH? O  Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)  atua na parte do neurodesenvolvimento da criança.  Ele afeta as habilidades de atenção e os demais aspectos: hiperatividade e impulsividade. No entanto, vale lembrar que o TDAH tem características próprias. O TDAH tem uma organização direcionada em fatores atencionais e executivas, ou seja, tendem a demonstrar, em maior parte, as dificuldades de voltadas para as habilidades. O que é dislexia? A dislexia é um distúrbio de aprendizagem de  leitura e escrita . Segundo o DSM-V, a dislexia é um transtorno específico de linguagem. Sendo assim, é imprescindível a avaliação de uma fonoaudióloga dentro do processo de tratamento da dislexia, além de outros especialistas que visam a um trabalho que valorize o desenvolvimento de outras práticas. Alguns pontos determinantes -Função executiva – impulsividade – desatenção; Dislexia – Habilidades de consciência fonológica, – habilidades de linguagem,